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Zero waste: guia inclusivo


Prometido é devido, e aqui está o meu guia gigantesco zero waste (zero desperdício) inclusivo.

Se há alguma coisa que deve ficar clara aqui, é que as fábricas são as maiores responsáveis pela poluição do planeta, e o post não se destina a culpar indivíduos por não conseguirem salvar o planeta sozinhos nem por ficar frustrados com tentativas falhadas. Contudo, pretendo encorajar toda a gente a considerar o impacto que as suas ações podem ter, principalmente se toda a gente for gradualmente aderindo às políticas dos [5 R's]: Reduzir, Repensar, Reaproveitar, Reciclar e Recusar. Uma pessoa sozinha pode poupar até que chegue para todo o lixo que produz no ano caber num frasco, enquanto que em média uma pessoa em Portugal produz 460 quilos de lixo no mesmo espaço de tempo.Tal como muitos blogs zero waste afirmam, "Não é uma questão de atingir a perfeição; É uma questão de fazer escolhas melhores"

Mas... e quem não pode escolher? Nem toda a gente pode abdicar das palhinhas de plástico, como eu disse [aqui]. Nem todas as alternativas que os grandes blogs* zero waste sugerem funcionam para toda a gente. Para fazer este post, eu escolhi algumas questões relevantes para aderir a uma política zero waste e enumerei tantas alternativas quantas consegui encontrar, com o único objetivo de dar a conhecer um número mais vasto de opções e de incentivar as pessoas a adotar medidas dentro das suas possibilidades - não com o objetivo de policiar ou envergonhar as atitudes de ninguém. Salvo pessoas que estejam totalmente dependentes de outras, toda a gente pode controlar minimamente as suas ações, daí eu querer neste post sugerir coisas acessíveis que muita gente não sabe que pode fazer. Como a minha mãe diz: "Quem faz o que pode, a mais não é obrigado."

*diga-se de passagem que estes tendem a ser geridos por mulheres com tempo e dinheiro para mudar os utensílios que usam, correr montes de lojas à procura das melhores e fazer DIY de tudo e mais alguma coisa, desde comida a produtos de limpeza e higiene

Recomendações do dia


Ohayou, minna!

Hoje é daqueles dias em que os meus planos vão por água abaixo quando me envolvo numa discussão de facebook. Vocês sabem, aquelas em que uma pessoa diz algo, nós contra-argumentamos, e depois a pessoa parece que está a contra-argumentar mas apenas está a dizer algo que nós já dissemos? Isto combinado com verdades universais que em nada se dirigem à discussão, mas farão com que as pessoas de fóra achem que quem as diz tem razão porque... enfim, ela disse uma coisa que é verdade. Era sobre questões trans. Eu mencionei um monte de coisas a explicar o quê que constituia o conceito de sexo, mencionei que haviam pessoas intersexo e que haviam várias combinações cromossómicas, mencionei como isso nem era muito relevante para questões trans porque sexo e género não são a mesma coisa e blá blá... E que resposta recebo? Mil exemplos de carateristicas de sexo femininas e masculinas (como se eu alguma vez as tivesse negado), acusações de que não sei ciência (quando literalmente coloquei links científicos no argumento) e coisas que em nada se podiam considerar um contra-argumento, como dizer que há mutações (i mean, quem falou primeiro das várias combinações cromossómicas fui eu...) - porque concordam com o que eu disse. Mais valia a pessoa ter dito que a terra é redonda. É verdade, eu teria de lhe dar razão, e nada contribuiria para a discussão. Mas as outras pessoas não veriam que a pessoa não soube contra-argumentar e que até denotou falta de compreensão do argumento inicial, não. O que veriam é que a pessoa estava a dizer algo que é verdade, faz sentido, e portanto eu teria perdido a discussão, não tendo razão nenhuma. 

Ai, fogo... Vamos lá ao post.

Universal/Inclusive design é uma coisa fuderosa


Ohayou, sapinhos! Eu já estava para fazer este post há muito tempo, mas falar disso num trabalhinho (de uma disciplina inútil durante a maioria do semestre) da faculdade - não havia grande limitação de tema e eu sugeri este - motivou-me a finalmente acabar o rascunho, ainda para mais considerando que eu queria dar um exemplo concreto e a nossa apresentação tem tudo o que eu preciso ^^

Vim falar de inclusive design, uma coisa que eu conheci há provavelmente um pouco mais de um ano mas nunca tirei muitos dias para pesquisar sobre o assunto, embora tivesse noção de uns quantos exemplos que considerei geniais desde o começo. Inclusive design, maioritariamente conhecido como universal design, visa criar um ambiente que vai ao encontro das necessidades de toda a população, sendo acessível e conveniente para as pessoas independentemente da sua idade, tamanho ou corporalidade (por exemplo, se têm deficiências físicas ou não). Não se destina apenas a minorias sociais, mas a permitir a interação entre diferentes grupos de pessoas, contribuindo para a união da sociedade. Objetivos de destaque: reduzir a exclusão social e permitir a autonomia.  

"Barrigas de aluguer" e todas as questões que a lei portuguesa levanta


Ohayou, minna! Antes de tudo, vou avisando que poderá vir a ser complicado postar, pois para além da faculdade, este mês estou ainda a participar no inktober e a seguir tudo à letra: é um projeto onde se faz um desenho todos os dias de outubro, sendo que todos os dias têm um tema e que esses temas mudam todos os anos. Este ano, a proposta oficial é [esta], e embora o terceiro dia já tenha sido complicado que chegue, estou a sentir-me orgulhosa do resultado e é algo que quero mesmo levar até ao fim. Até porque sentia falta de ser tão criativa como ando a ser...

O post de hoje começou a ser montado há já um mês, e é sobre algo que foi autorizado em Portugal há relativamente pouco tempo (julho deste ano): barrigas de aluguer. Como surgiu bastante oposição a isso, eu fui pesquisar e trago aqui as conclusões que tirei.

Recomendação de links e apresentações minhas


Este é aquele momento em que eu devia estar a trabalhar em coisas da faculdade, mas não tenho disposição. Estou a meio da minha semana de "férias", uma vez que esta é a semana de um evento para estudantes da faculdade chamado Queima das fitas - eu e muita gente não fomos a esse evento porque sinceramente ele só interessa a quem gosta da praxe e de ficar bêbado. Então eu aproveito para fazer um post relativamente mais simples, em que me limito a divulgar apresentações educativas sobre temas feministas que fiz, assim como uns links interessantes, tudo devidamente comentado.