{mega-resenha + guia} Dragon age: Inquisition


Ohayou, sapinhos ^^

Adivinhem quem é que acabou de jogar Dragon age: inquisition? Euzinha, e como tal não pude esperar para fazer a resenha. Já falei um bocado da relação de amor e ódio que tenho com este jogo [aqui], mas essencialmente, eu gosto tanto deste jogo que foi o único que prometi levar até ao fim PORÉM, como eu sou muito azarada, também foi o único que avariou e tive de recomeçar já mais de 3 vezes. Então finalizá-lo foi realmente algo importante para mim. Terminei com uma personagem distinta da que me falhou 3 vezes, mas agora quero recriar a minha primeira personagem de novo pois feelings.

Este post será um combo de informações (servirá em parte como guia para quem quiser jogar e não se sentir tão perdido como eu, já que este é o jogo III), surtos e elogios à representatividade do jogo. Qualquer spoiler será notificado na hora, leiam sem preocupações. A resenha será sobre este jogo em específico, uma vez que não sei o suficiente sobre o jogo I e II, e vou referir-me várias vezes ao terceiro como DAI.

Contexto do jogo {sinopse}
Há uma série de conceitos que tenho de introduzir primeiro. Não é realmente necessário dominá-los, nem para perceber o post nem para jogar o jogo, mas como este é o jogo 3, eu pessoalmente teria acompanhado melhor alguns diálogos se tivesse começado a jogar sabendo isto. Tem o seu quê de interessante cair num universo que parece ter vida própria e que se moveu sem esperar por nós, mas também deve ser agradável compreender o que se está a passar.
  • Templários VS Magos» Há uma organização, "Circle of Magi", dedicada a treinar os magos de forma a reduzir os riscos da magia, sujeitando aos magos à vigilância dos templários (guerreiros que extraem poder de red lyrium, uma espécie de droga). Contudo, alguns "magos rebeldes" desejaram liberdade e, de forma simplificada, isso iniciou uma guerra. 
  • Orlais VS Ferelden» São basicamente as "duas metades do mundo". O Império Orlesiano é a metade esquerda, governado por Celene (isso pode mudar durante o jogo), servidor do Chantry (a ordem religiosa) e detentor de nobres e uma cultura geralmente extravagante, que valoriza a arte. Ferelden detém clima temperado e volta e meia tem de resistir a invasões de Orlais, valoriza a liberdade (o que inclui comércio livre) e só recentemente aderiu ao culto religioso de Andraste. 
  • Tevinter» É o Império humano mais antigo que já deteve um poder inabalável, e embora enfraquecido, continua a ter grande influencia. A escravatura e o uso de magia de sangue faz parte da sua cultura. É uma terra de magos, magistrados e que valoriza a sua história. "Venatori" são um culto armado de Tevinter. 
  • Elfos Dalish e Elfos da cidade» Os elfos foram escravizados durante um período que os fez perder toda a cultura e identidade. Neste jogo, há 2 grupos predominantes, sendo que os Dalish são nómadas que tentam salvar a cultura, e que os elfos da cidade adotaram os costumes humanos. Não são uma raça muito bem vista. 
  • Deuses antigos e Deuses élficos» Os primeiros são 7 dragões que foram corrompidos, tornando-se Archdemons, e que segundo as lendas ensinaram magos a usar magia. Os segundos são 9 divindades (chamadas [Evanuris]), das quais 7 estão seladas (as exceções são Dread Wolf e Mythal). Não há qualquer conecção explícita entre os 2 tipos de deuses, embora hajam teorias a relacioná-los. 
  • Fade» É o mundo dos espíritos e demónios, separado do mundo "humano" Thedas por uma coisa chamada "O véu". Neste jogo, há brechas ("Rifts") no céu que deixam os demónios passar para Thedas e, em alguns casos, pessoas ir para o Fade. O Fade tem vários locais que refletem em parte o mundo real, e um deles, "The Eternal City", é onde os deuses élficos estão selados. 
{caso não esteja óbvio, a ambientação é de fantasia medieval}
A história inicia com a nossa personagem - que é criada por nós, pode ser guerreira/rogue/maga e da raça humana/élfica/anã/qunari - a ser acusada de ter aberto uma brecha no céu. Quando a personagem é provada inocente, a antiga ordem destinada a salvar o mundo de si próprio, Inquisição, é restaurada, e com o tempo ganhamos o papel de liderá-la enquanto nos compete fechar as fendas por onde demónios passam, lutar contra Corypheus, resolver a guerra entre magos e templários e lidar com as questões politicas do mundo.

As personagens
Se não tiverem paciência para ler isto, saltem para o último parágrafo da área das personagens:
  • Cassandra Pentaghast - Membro da party [warrior] - Apareceu nos jogos anteriores: Ela é de uma família real em Nevarra, e mão direita da Divine, sendo próxima da Leliana nesse sentido. É uma das minhas personagens favoritas, forte, severa consigo mesmo e com os outros, mas um tantinho "tsundere", pois no fundo tem um coração muito doce EEEEEE gosta de ler os livros do Varrick - com quem está sempre a discutir - principalmente os mais eróticos/românticos. Algo que ela tenta esconder a todo o custo. Hétero, mas a rejeição dela é uma das mais queridas. Além disso, não vê as coisas a preto e branco, pelo contrário sabendo que o mundo precisa de mudar, mas reconhecendo que o que ela acha que será melhor para o mundo não será a visão compartilhada por toda a gente.
  • Varrick Tethras- Membro da party [rogue] - Apareceu nos jogos anteriores: Digamos que ele foi "coagido" pela Cassy a juntar-se ao grupo, e mesmo assim conseguiu esconder o segredo que ela tanto queria saber. Um escritor popular, embora depois de descobrir que os seus livros eram famosos em Orlais, tenha percebido que a editora andava a enganá-lo e a não pagar as vendas xD Aproveita tudo o que presencia na vida real para as suas histórias, preocupa-se muito com o bem-estar das pessoas (principalmente o Cole e le inquisidore), e não pode ser romanceado. Se é por já estar comprometido? O seu coração tem ar de estar, embora por uma anã que já é casada.
  • Solas - Membro da party [mago] - Não apareceu nos jogos anteriores: Uma personagem desgraçada, por motivos que não vou contar, mas não necessariamente no mau sentido. Primeiro: parabéns a esse elfo por ter quebrado e padrão e não ter cabelo comprido ;) Segundo: ele tem um grande fascínio por espíritos e é uma fonte de conhecimento - também é fácil ganhar approval com ele, basta fazer muitas perguntas, embora ele seja um esquisito e só aceita relacionamentos com elfas. É crucial em vários pontos do enredo e foi basicamente ele que descobriu que a marca que o/a inquisidor tinha na mãe conseguia fechar o rift. Não se identifica com o povo élfico, apesar do enorme interesse pela sua cultura. O seu nome significa "orgulho", e não gosta de chá.
  • Bull - Membro da party [warrior] - Não apareceu nos jogos anteriores: É da raça Qunari, pansexual e era chamado de Ashkaari ("Aquele que pensa") quando ainda vivia com o seu povo, e uma vez em criança, quando viram que ele comeu a carne toda e deixou os legumes, obrigaram-no a comer mais 2 coisas do prato: Tirou 2 pedaços de carne que tinha num bolso, colocou no prato, e comeu. Yup, é esse nível de esperteza. Mas mais tarde ganhou o nome Hissrad, ("mentiroso"), e ambos se adequam a quem é na atualidade. Apesar de tudo, se o apoiarem, ele é das personagens que mais oferece suporte em troca, prezando acima de tudo o seu grupo Chargers, e tem bom humor para dar e vender.
  • Sera - Membro da party [rogue] - Não apareceu nos jogos anteriores: Para ela, o que interessa não é o que está certo, mas o que é mais certo no momento, e vê a coisa toda do "bem maior" como desculpa para tomar o caminho mais fácil. Parte do grupo enigmático Friends of Red Jenny, a maneira como foi criada fê-la desprezar a cultura élfica (não sei porquê que tanta gente a odeia por isso, embora gostasse de ver a questão mais trabalhada). É lésbica, impulsiva e adora pregar partidas, aprendeu a usar arco e flecha sozinha. Também deu apelidos hilários ao inimigo Corypheus - Coryshit, Coryphitits... >.<
  • Vivienne - Membro da party [mago] - Não apareceu nos jogos anteriores: É impetuosa e difícil de agradar, mas é séria, elegante e sabe construir a sua reputação. Sem revelar grandes spoilers, ela tem uma história de amor interessante que foi um primeiro passo para conseguir uma posição de poder político em Orlais, o que supostamente estaria proibido aos magos. Além disso, apesar de ser maga, considera que sê-lo é perigoso e que os Círculos devem ser mantidos. Não gosta de mudanças radicais, e parte do motivo de ter entrado na inquisição é poder influenciar o rumo do mundo. Não é uma personagem que adoro, mas concedo que percebe mais de política que o resto do bando todo ;)
  • Blackwall - Membro da party [warrior] - Não apareceu nos jogos anteriores: Ai. Também não posso revelar muito, mas digamos que ele é mais do que aparenta e que tem uma série de demónios internos. Levou uma vida isolada a partir de certo ponto, sempre a tentar fazer o que está certo, numa tentativa de redimir erros passados. Não foi uma personagem a quem me afeiçoei muito, mas provavelmente porque pessoas que não acreditam em si próprias me afastam um pouco, uma vez que a sua rota está tão bem escrita como todas as outras e a personagem é verdadeiramente nobre. Ele é simpático, mas nota-se que carrega um grande fardo nos ombros.
  • Dorian Pavus- Membro da party [mago] - Não apareceu nos jogos anteriores: Gay purpurinado que adora flertar? Sim. Teve um passado difícil e uma quest em que perdoa a família? Sim. Apesar de tudo, não achei que nada disso tenha sido tratado com descuido nem que fosse um monte de estereótipos. Ele tem uma personalidade extrovertida - mas também intelectual e culta - e gosta de gabar o seu charme e de parecer confiante. Mas também faz criticas ácidas, frequentes e que denotam frustração, pois as coisas que ele mais critica são as coisas que mais ama e quer ajudar, como acontece com a sua cidade natal, Tevinter, onde tinha luxos que abandonou para provar que nem todas as pessoas de lá estavam do lado errado da luta. Usa magia de sangue, consciente dos seus riscos, e é alguém que sabe que o mundo não se vai salvar sozinho, pronto a fazer sacrifícios por ele.
  • Cole - Membro da party [rogue] - Não apareceu nos jogos anteriores: Uma personagem bem misteriosa e à qual, não sei porquê, me afeiçoei mais quando escolhi os templários. Não posso revelar o seu passado, mas é fácil notar que ele é parcialmente espírito parcialmente humano, e ambos os traços terão relevância diferente para Varrick e Solas. Preocupa-se em livrar as pessoas do sofrimento, e em vingar quem sofreu às mãos de outros. Fala por enigmas, e quando levado a certos lugares, lê o que vai na cabeça das pessoas, o que é geralmente fofo ou engraçado. 
  • Cullen Rutherford - Conselheiro [commander | warrior] - Apareceu nos jogos anteriores: Ele é um templário de Ferelden que, durante DAI, tenta parar de tomar red lyrium e isso causa-lhe um certo sofrimento, podendo ser comparado com pessoas a tentarem deixar drogas. É uma personagem que tenta ser séria e rigorosa, mas também de sorriso fácil. Adora xadrez e não gosta de perder em jogos - muito menos da forma hilária que aconteceu numa cena com toda a inquisição >.< ~entendedores entenderão~ E é hétero, portanto arruína as chances de se criar um yaoi ;)
  • Leliana - Conselheira [spymaster | rogue] - Apareceu nos jogos anteriores: Uma grande cantora, ajusta-se facilmente à vida na corte mas neste jogo o seu papel principal é como espiã. Pode parecer fria e distante, mas apenas porque a vida a endureceu - quem escolhe os magos verá um lado dela BEM feroz - mas é possível resgatar o seu lado mais doce numa missão. Extremamente perspicaz e com contactos por todo lado, emparelha com Cassandra na defesa do Chantry, é muito grata à antiga Divine e tem ideais muito bons onde as diferenças devem ser permitidas e não abafadas. Sei que ela é bi, mas não pode ser paquerada neste jogo.
  • Josephine Cherette Montilyet - Conselheira [ambassor | rogue] - Acreditem ou não, essa pessoinha que parece extremamente quieta e "toda negócios" já foi barda (aqueles músicos medievais que animam festas e se metem em intrigas). E por muito séria que seja, preocupa-se com o nosso bem estar e com lidar com os negócios da família apesar de já ter os próprios negócios da inquisição a roubar-lhe imenso tempo, então imaginem a capacidade mental dela! Não só isso, ela adora falar e ri-se facilmente, o que revela que ela é bastante social - apenas tem prioridades bem definidas. É bissexual, e há quem teorize que é também ace ou demi, pois é a única personagem com quem se pode namorar que não tem cenas de sexo. 
  • Lace Harding - Outra categoria [escuteira] - Não apareceu nos jogos anteriores: É uma anã adorável que só revela o primeiro nome se a paquerarmos, apesar de não ser possível ter realmente um relacionamento romântico e só conversarmos com ela quando visitamos um lugar novo ou temos Skyhold. Still, é alguém sempre preocupada connosco e com uma personalidade simples e sincera.
  • Cremisius "Krem" Aclassi - Outra categorias [guerreiro] - Não apareceu nos jogos anteriores: Membro dos Chargers, é um homem trans que já passou por várias merdas em Tevinter e por isso teve de fugir da sua terra, dando-se bem com Bull e o seu grupo. Tem uma personalidade bem humorada e está sempre pronto para lutar. É frequente muitos jogadores terem uma crush nele ;) Mas não pode ser paquerado.
  • Morrigan - Outra categoria [bruxa] - Apareceu nos jogos anteriores: Filha de uma personagem "lendária", a sua sede por conhecimento pode parecer suspeita, mas acreditem que ela é bem intencionada. É inteligente, sábia e astuta, detesta admitir quando não sabe alguma coisa, e de certa forma atua como conselheira. Impetuosa, não tem feitio para obedecer quando acha que tem razão, e na maior parte das vezes está de facto certa. 
{SHIPS: Varrick x Cassy, Varrick x Bianca, Jossie x Leliana, Jossie x Cullen, Dorian x Bull, Harding x Krem}

Uma das coisas que eu mais acho intrigante no jogo é como nós temos um conjunto de aliados, mas isso não faz com que eles se amem incondicionalmente nem remove magicamente as barreiras sociais entre eles. Citando [este post]: "In DA:I, the companions treat Dorian with suspicion for his Tevinter background. Meanwhile, Dorian disapproves of Cassandra for her religious beliefs. Solas expresses a low opinion of dwarves and Qunari. The team you lead is a heroic group of allies, but they have complicated feelings about each other". E eu podia acrescentar mais coisas, como o facto de a Cassy e a Viv suspeitarem de Cole por ele ser parte-espírito, ou de Dorian e Bull constantemente implicarem um com o outro por serem de terras que se detestam (Uma coisa linda? [spoiler] É que, se não os romancearmos, há chances de formarem um par romântico entre si [/spoiler]), a Vivienne desaprovar grande parte das escolhas dos outros, a Sera ter tantas atitudes incorretas, o Varrick e a Cassandra estarem sempre a discutir (apesar de no fundo terem uma grande estima um pelo outro), Josephine teme que Leliana fique muito endurecida mas a Leliana não lhe dá ouvidos e isso estraga a antiga amizade... As relações são todas muito complexas, mas apesar das diferenças, de alguma forma, as personagens conseguem trabalhar juntas e fazer algo grandioso. 

Dicas genéricas para se ficar mais poderoso + trívia (avancem se quiserem):
  • Power é ganho completando missões em cada região e fazendo favores ao pessoal. Níveis aumentam derrotando inimigos (mas se você tiver 3 ou mais níveis que o inimigo, já não conta para nada).
  • O local mais fácil para conseguir tudo é Hinterlands. O mais difícil é Emprise du Lion.
  • Matar dragões torna qualquer pessoa num fenómeno, mas é preciso ter nível. O primeiro dragão que matei foi o dourado em Hinterlands, e estava no nível 14 (mas indico que sejam de um nível mas alto, os items de nível 18 que recebi de recompensa provavelmente significam alguma coisa >.<), mas o suposto é começar por matar um dragão no deserto ---, como favor para um pesquisador da área. CUIDADO COM OS DRAGÕES DE EMPRISE DU LION. Detalhes sobre cada dragão: www
  • Conforme desbloquear mais poderes em "Character record", vá a "tactics" e troque as habilidades mais fracas de cada personagem por algumas mais poderosas. Dica pessoal: decida quais guerreiros da party vão usar escudo ou uma arma para duas mãos, e nunca mude, pois assim pode concentrar-se em desenvolver apenas essa habilidade. Se você quiser que a personagem alterne, provavelmente colocará no canto inferior direito como habilidades acessíveis poderes relativos tanto a um estilo de luta como ao outro - isso quer dizer que terá o número de habilidades reduzido a metade, pois sem escudo, não pode usar os poderes relativos, e vice-versa. A mesma lógica para rogues: escolha se vão usar arco ou punhais. 
  • Apanhe todos os items que puder e concentre-se em completar as requisitions (nos acampamentos). A cada pedido completo, por cada local, surge um novo, que pode ser descoberto falando com a mulher que está sempre no acampamento e que aparecerá no mapa assinalada com ponto de exclamação. Isso dá power e melhora o estado dos locais, etc...
  • Se tiver o inventário muito cheio, e já tiver desbloqueado Skyhold, pode deixar items num baú na zona onde pode fazer armas e armaduras (aquela sala ao lado do trono). NUNCA DESTRUA ITEMS ÚNICOS. Bem, não tem problema destruir, mas se não tiver gosto por colecioná-los, pelo menos venda.
  • Há uma montada exótica, que é um Nug gigante, que pode ser conseguido de maneira hilária xD Tem de ir à única loja do andar de cima de Val Royeaux, e comprar o seu único item (que é muito caro, mas acredite que não é nada impossível de conseguir). Depois, tem de fazer a missão "The big one?" na war table, e voilá.
  • Não faça a missão do baile em Val Royeaux "Wicked eyes and Wicked hearts" sem pelo menos [este | este] tutorial, o guia da [wiki] e [estes] mapas ao lado, e faça MUITOS saves. É mais perigoso fazer parte do "jogo" entre os nobres do que lutar com demónios, acredite. 
  • Não faça a última missão, "Doom upon all the world", sem pelo menos fazer todas as missões do Inner circle antes. É possível continuar a jogar depois do grande final, mas, err... nem todas as personagens estarão disponíveis. 
  • Falando em finais, se não se importarem com spoilers e quiserem um final específico, indico que o comecem a "montar" desde cedo, caso contrário, coisas tão simples como o approval com uma certa personagem ou a resposta dada a um diálogo específico pode bastar para arruinar o final que você quer - veja mais [aqui]. Também amei os finais específicos de cada personagem que podem ser lidos na secção spoiler "trespasser" de cada página da wiki respetiva. Além disso, para compreender o epílogo achei [este post] MUITO bom, analisa várias teorias inteligentes e reforça a importância do cliffhanger para futuros jogos, provando que as sequência ao jogo original - Dragon age: Origins - se destinam a assumir o papel de plot twists e desmentir tudo aquilo que julgávamos que sabíamos.
  • Quem jogou os jogos anteriores pode criar um "world state" no site Dragon age keep [sobre] - ou seja, dizer quais decisões tomou nos jogos anteriores (pode-se criar mais do que um conjunto) de forma a que o mundo em inquisition esteja de acordo com isso (as diferenças são mínimas, mas relevantes para muita gente). Caso contrário, o jogo inquisition assume o modelo padrão, que foi aquele com que eu lidei. 

Surtando com a representatividade
Primeiro, deixem-me dizer que o jogo é beeeem feminista, e começo pelo sentido restrito da igualdade de géneros. Logo na criação das personagens, os penteados são unissex - e embora muita gente tenha reclamado de que não há nenhum penteado particularmente longo, alguns têm um ar mais feminino que outros e é bom poder usá-los também em personagens masculinas. As mulheres nunca são mostradas como fisicamente mais fracas que os homens, e em nenhum momento se viram cenas de "donzela em apuros", ou se houve alguma, foi concebida tão bem que já nem me lembro dela e certamente o objetivo não foi ressaltar o poder masculino. As roupas não as sexualizam - por exemplo, não há armaduras que chamam e atenção para o peito e a única personagem que usa uma roupa mais a descoberto, Morrigan, fá-lo claramente por vontade própria e isso combina com o facto de ela ser uma bruxa e ter uma aura meia "selvagem" em torno dela. Há ainda uma cena em que Corypheus, durante o ataque a Haven, pega na nossa personagem, mas independentemente do género, raça ou classe, pega pelo braço e não pelo pescoço (o que é ótimo porque mulheres estão sempre a ver-se ser agarradas pelo pescoço). Também há um número de personagens femininas equilibrado em relação ao de personagens masculinas, o que possibilita que elas tenham backgrounds diversos entre si e acabando com o problema de alguma delas ser mais ou menos estereotipada, pois como não cai na trope da"única história" ([vídeo] da Chimamanda Adichie) - no caso, personagem - não é necessário que uma única mulher seja representativa de todas as mulheres reais. Na verdade, algumas pessoas até acham que este jogo favoreceu demasiado as mulheres em relação aos jogos anteriores (Mas sinceramente, qual é o problema? A maioria das histórias favorece os homens, porquê que uma ou outra não pode ser diferente?) uma vez que dizem que só há vilões homens - mentira, há contraexemplos (ex: líder dos Wardens) disso - as personagens femininas estão mais cobertas que noutros jogos, a war table é rodeada por mais personagens femininas que masculinas e removeram a Desire demon dos jogos, mas para mim é só o ego de alguns machistas a falar. Acima de tudo, eu amei que colaboradores da Bioware tenham contestado o problema de certos gamers contra o feminismo [www].

Em termos de personagens lgbt+, poucas queixas tenho a fazer, mas o jogo não é (claro) 100% perfeito. Os jogos  de dragon age sempre tiveram várias personagens bi/pan/multissexuais, mas mais com o propósito de as disponibilizar ao jogador do que de ser representativo, e de certa forma as personagens bi continuam a ser usadas assim. Isso é, por um lado, refrescante, pois não há nenhum drama associado à sexualidade delas e ninguém as questiona, mas ao mesmo tempo permite - por não haver grandes referências a outros relacionamentos das personagens paqueráveis - imaginá-las como sendo hétero ou homossexuais conforme o género da personagem criada pelo jogador. Não só isso, provavelmente mesmo que a sexualidade delas fosse questionada, só questionariam a atração pelo próprio género, não tanto o facto de gostarem de mais do que um género (e gente bi sabe por experiência própria que isso é associado a confusão/indecisão/tendência a trair, o que irrita bem mais na vida real). Também duvido que conseguissem captar como a atração por mais do que um género é uma experiência única, e não apenas uma mistura entre experiências de quem é hétero e homossexual - são coisas difíceis de escrever e que não me parecem que venham a ser introduzidas tão cedo. Mas há assuntos específicos que foram trabalhados neste jogo:
  • Os produtores reconhecem que a bissexualidade e a homossexualidade são coisas bem diferentes, então criaram uma personagem lésbica, Sera, e um homem gay, Dorian. Ambas foram tão amadas quanto criticadas, e embora eu não tenha como defender a Sera - que caiu no estereótipo de "lésbica psicopata", o qual eu não notei (uma prova de que eu não tenho a mesma experiência que lésbicas) até achar uma resenha que apontava isso, embora ao mesmo tempo haja gente a defender que ela tem uma atitude chocante que já não é tão comum hoje em dia - tenho como defender o Dorian. O Dorian tem traços considerados estereotipados numa pessoa gay, mais precisamente "afeminados", como gostar de moda, assim como uma personalidade bastante extrovertida. Contudo, eu já disse na descrição dele que não é apenas um monte de estereótipos, e mesmo que eles sejam notórios, o diretor Gaider fez questão de provar [nesta entrevista] que são conscientes e que teve razões para isso, que ele sabe perfeitamente que nem todas as pessoas gays são assim e que se informou com as mesmas. O que eu acho compreensível - eu disse num texto sobre representatividade [aqui] que o problema dos estereótipos não é o que eles representam (afinal, não é por uma pessoa gay ser afeminada que está errada, e fazê-la sentir que está a manchar a comunidade não é o objetivo), mas a frequência deles. Então o problema da representatividade homossexual em DAI é haver poucas personagens homossexuais, e não a forma como estão escritas. Mas este foi um primeiro passo e eu tenho a certeza de que futuros jogos terão mais personagens gays/lésbicas, permitindo que sejam diferentes entre si. 
  • Krem foi a primeira personagem trans colocada nos jogos da EA, e nesta coleção em particular, então palmas para o esforço, e por ser um homem trans - eu imaginaria que iam colocar uma mulher trans porque de alguma forma as pessoas parecem achar que só elas (ainda que mal escritas) merecem ser retratadas, e creio que nunca vi homens trans até agora em história nenhuma. Os produtores já falaram em entrevistas como [esta], abertamente, sobre os erros que cometeram durante o desenvolvimento da personagem e diálogos relativos, que foram revistos por pessoas trans contratadas para isso - falaram, por exemplo, de como não estavam a tratar corretamente a questão do binding (esconder os seios) e que Bull lhe ia dizer algumas coisas que, em retrospetiva, são obviamente desrespeitosas, mas que não lhes tinham parecido tal quando foram sugeridas pela primeira vez. Estão satisfeitos por terem aprendido tanto e por não terem mantido esses erros na versão final, e sabem que ainda terão de aperfeiçoar muita coisa em futuros jogos (pessoalmente, eu achei que as reações do/da inquisitor só iam de más a moderadas, não tinha nenhuma tão positiva quanto eu gostaria de colocar). Um dos maiores problemas apontados é a transfobia por parte da Sera, o que só contribui para que tão pouca gente goste dela, e eu quase me sinto da mesma forma - Ela diz literalmente "he is a she". Contudo, Krem tem um fandom TÃO grande que eu adoraria que ganhasse um papel mais significativo em futuros jogos. 
  • Não há oficialmente personagens ace nem aro, mas é possível interpretar algumas delas como o sendo - por exemplo, há quem diga que o Solas é demi e que a Josephine é ace (Birromântica? Há quem diga que ela é panromântica porque gosta de todas as raças - o mesmo motivo que usam para classificar o Bull como pansexual - mas isso não faz sentido nenhum), o que me parece bem plausível. Mas não havendo labels no mundo de Thedas, não há como confirmar. 
  • Não há personagens não-binárias, uma pena, porque seriam fáceis de implementar. Em vez do típico "chose your gender", podiam apresentar separadamente "chose your body" e "chose your pronouns" com a inclusão de pronomes neutros, permitindo combinações que contribuiriam para a criação de personagens cis, trans binárias e não-binárias. Eu não sei até que ponto a EA reconhece a existência de géneros não-binários, pois mesmo em SIMS4, onde é possível criar personagens trans facilmente, não dá para escolher um tratamento neutro...

É engraçado que, pelo que vi, ao contrário dos jogos anteriores desta coleção, DAI tem personagens de todas as cores e etnias (não vou dizer raças para não confundirem com as raças de fantasia), mas algumas pessoas POC (people of color) não gostaram, porque dizem que a) Não é consistente com os jogos anteriores, que retratavam uma ambientação de Europa medieval e portanto quase toda a gente devia ser branca b) Todas as personagens com um tom mais escuro parecem ter origens que remetem para a mesma região. De facto, e apesar de eu não ter notado o ponto b no jogo, se isso é verdade compreendo que seja ofensivo - é como dizer que todas as pessoas negras são de um mesmo local ou "primas", uma noção nociva e estereotipada. Mas o motivo a, que foi abordado (entre outras coisas) [aqui], já foi contestado por outras pessoas, POC ou não, porque a Europa medieval albergava mais pessoas de cor do que a história e a fantasia levam a querer, e porque de qualquer forma Thedas é um mundo distinto. Uma pessoa respondeu a esse post, onde quem escreveu disse que se conseguia rever facilmente em personagens brancas, com isto: "If you are a POC gamer then being able to relate to characters that aren't the same race or gender as you is probably a requirement. You've grown up playing characters and relating to characters that didn't look like you because there was no other choice. It's a talent that you've exercised over and over. That's not necessarily true for the majority of gamers, or for people in general." - esse é apenas um excerto de uma resposta maravilhosa. O facto é que a maioria das pessoas gosta de se ver representada, e eu acho que o jogo está bem encaminhado. 

E agora falando mesmo de raças de fantasia, apesar de isto ser só um aparte curto, nem essas são muito estereotipadas - eu e a minha irmã passamos o tempo todo a enaltecer o Solas porque geralmente elfos têm cabelos extremamente longos, enquanto ele é careca >.< E anões costumam ser rudes, usar armas pesadas, ter barbas enormes e ser pouco cultos, mas o Varrick é escritor, não tem barba e é rogue (logo, armas leves), e a Dagna (que aparece em jogos anteriores) é uma anã que por conta disso sempre foi desacreditada quando dizia que ia trabalhar com magia e runas, mas é quem acaba a ser contratada para Skyhold. Oh, e eu disse algures que elfos são mal-vistos, certo? [Este post] mostra que questões raciais são abordadas - não apenas mostradas - no jogo, e colocou isso de uma forma com a qual concordo imenso: "This is a personal, effective learning experience that even the greatest book or movie cannot achieve. After playing an elf in DA:I, you will not fully understand the experience of, for example, an Asian person living in America, but you may have more empathy toward their problems. Being called racial slurs in a fictional world can help create empathy for when people are called racial slurs in the real world. DA:I’s complex world of prejudice allows the player to explore the issues with a freedom not otherwise possible. Should the player confront intolerant characters with hostility, or should the player ignore the issue, hoping that as Inquisitor, she will change their expectations? In DA:I, there is no single correct approach, and the player must decide for himself based on his own values."

Ressaltando um defeito do jogo: Não há pessoas gordas. Da parte do/da inquisidor, eu percebo, porque se teria de criar mais roupas para usarmos, mas as personagens fixas ou mesmo às da party, às quais as roupas do inventário assentam diferentemente conforme o tipo de corpo, podiam ter corpos menos padrão. Vejamos o que acontecerá em futuros jogos...

Também há a abordagem de questões difíceis não necessariamente relacionadas com representatividade ou minorias, e das quais não sei o suficiente para comentar muito, mas que gostei de ver inseridas: dependência de drogas (mesmo das que são necessárias) - que podem levar a um mau final para Cullen - o questionamento da religião (de que modo ela deve afetar a vida das pessoas, até que ponto ela controla as pessoas ou são as pessoas que a interpretam como lhes for conveniente, a possibilidade de não ter uma religião mas achar conforto em saber que há quem acredite que algo existe para nos guiar e velar por nós, e o facto de nem todas as pessoas na mesma ordem religiosa concordarem entre si), liberdade vs segurança (uma vez que os círculos mágicos garantiam a segurança de quem convivia com os magos e dos próprios, mas era um ataque à sua liberdade), e o que é "o melhor para o mundo" - uma questão que realmente é confrontada pelos jogadores e pelas várias personagens, estando claro que a noção do que é melhor e pior depende do conhecimento que alguém detém E das experiências que teve. Esse ponto é fulcral no enredo, pois não só mostra como a humanidade é complexa, faz confrontar questões como "Se agir pode deixar o mundo em estado pior que o inicial, não será melhor ficar quieto e ver em quê que ele culmina por si?". Agir ou não agir, continuar a tentar ou deixar erros passados provar que não somos adequados para ajudar o mundo, assumir a responsabilidade ou ficar apenas pelo essencial? São, de certa forma, questões típicas de fantasia, mas que eu adorei ver trabalhadas neste jogo em particular, pois parecem-me sintonizadas com as personagens e com a situação política de Thedas.

E poupo-vos de mais filosofias ;) Só garanto que, para quem estiver disposto a explorar o jogo com atenção e se mantiver atento, DAI consegue ser mais profundo que muitas obras "chocantes" por aí. Foi um jogo que me deixou tranquila e esperançosa, pois por este andar a indústria de jogos, mesmo com tantos homens-cis-hétero-brancos a dominá-la e "otacus" machistas, vai progredir mais depressa do que o mundinho das séries, filmes, animes, livros ou whatever, tornando-se inclusiva e respeitosa de toda a gente.

Um pouco sobre a parte técnica
Ok, tenho de ser sincera: eu amei os gráficos E a trilha sonora.

Segundo a minha irmã, os gráficos para a ps3, pelo menos no que toca a cenários, eram muito mais pobres que os da ps4, mas eu não reparei nisso. De qualquer forma, os cenários estão satisfatórios e o mundo é enorme mas sem chegar a ser infinito (olá, Skyrim), tendo um número limitado de localidades, com IMENSAS side quests, que eu explorei até zerar (por isso é que demorei tanto tempo até acabar o jogo - não deixei uma única missão por fazer) ^^ »»»»»Falando em Skyrim, se alguma pessoa já jogou isso provavelmente está habituada a subir montanhas com saltos, mas aqui normalmente só funciona pelo caminho correto, pois uma série de saltos mal sucedidos impulsiona a personagem para trás««««« Podemos ver vários ecossistemas, desde neve a desertos, e eu gostei de todos eles. Mas os meus elogios nos gráficos vão para as personagens. A minha irmã diz que elas podiam ser mais expressivas, o que é verdade, mesmo assim os rostos passam perfeitamente as emoções corretas e eu gostei das expressões suaves e bonitas. Até agora, não vi nenhuma personagem que considerasse feia de rosto, e adorei praticamente todos os modelos de roupas. 

A trilha sonora [ver completa] é também das minhas favoritas (de entre jogos), juntamente com a trilha de Assassin's creed (como as [main themes]), Kingdom hearts (como [www | www]), e a musica theme de [Last of Us] e [Ori and the blind forest]. Já que estou numa de recomendar músicas, as minhas favoritas de DAI são a [theme] e uma versão dessa mesma música inserida num momento crucial da história, versão chamada [The Dawn will come]. Há ainda uma ost que considero colocada exatamente onde devia, basicamente durante preparativos para uma batalha, que é [The inquisition marches], e uma música de outros jogos que se popularizou no fandom e tem um papel no enredo (dos outros jogos, não deste), [Leliana's song]. 

A jogabilidade é simples, a sério. Mas se valorizam mais o enredo do que lutar bem, coloquem em modo easy, foi o que eu fiz a partir de certo ponto porque há inimigos por todo o lado e eu estava sem paciência para lutar. 

Ai, acho que é isso. O post já está grande demais e não vos quero massacrar. Só outra pequena nota: há várias comics que exploram vários detalhes e acontecimentos do universo de Dragon age, para o caso de alguém ser fã da coleção e estar interessado nisso.

Façam como eu e comecem por jogar o jogo III, não se vão arrepender ^^

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1 comentário:

  1. EU NECESSITO DESSE JOGO COM TODA A CERTEZA! Depois desse post eu tenho no meu coraçãozinho a minha necessidade em jogar isso! Gente, essa desgraça parece reunir tudo o que eu mais amo: Ambiente medieval a lá RPG cheio de raças (EEEEELLLLFFOOOOOOOSSSSSS EU TÔ URRANDO QUE DÁ PRA ESCOLHER SER UM ELFO), personalizar personagens, escolhas que afetam o final do jogo E SHIIIIIPPPPPPP EU ULTRA VOU FAZER UM SHOUJO PURPURINADÃO NESSA DESGRAÇA, TEM QUE TER ALGUM MACHO ALFA NISSO PRA DAR UNS PEGAS!

    Não faço a menor ideia de história, personagens e universo, mas eu preciso pakas jogar isso! Provavelmente se eu for jogar isso eu vou fazer só merda e mandar tudo pro buraco, MAAAASSSSS CARA, ELFFFFOOOOOSSSSSSSS. Só é uma pena que não tenham cabelos compridos Ç-Ç PORQUE EU TAVA ULTRA EMPOLGADA PRA FAZER UMA ELFA MÓ DE CABELÃO COMPRIDO CHEIO DE CHAPINHA shaushuashuahu E também fiquei meio na bad com o Elfo carequinha, eu sou dessas adora ver um elfo macho alfa de cabelão sedutor.... EU TENHO UM FRACO COM PERSONAGENS DE CABELÃO COMPRIDO (Hijikata e Undertaker tão aí néh!), então fiquei chateada com o elfo carequinha ç-ç MAAAASS, okss a gente supera, pontinhos por eles não terem caído no clichê.

    Sobre a questão da representatividade, bem mesmo que tenha uns deslizes aqui e ali, pelo menos eles tentaram! Acho que o que é mais válido (pelo menos por agora em que essas paradas da representatividade estão começando a surgir em games e talls) é pelo menos tentar fazer, tomar a inciativa, acredito que com o tempo eles irão aperfeiçoando tudo O/

    Apesar de que por um lado eu concordo quando falam que é meio estranho ter tantas etnias na Europa, onde geralmente é todo mundo branquinho e talls. MMAAAAAASSSS, como meus conhecimentos em história são básicos, é bem provável que eu tenha uma visão errada da Europa Medieval, tipo pra mim era geral pele clara '-' Nem sabia que nessa época houvesse mais povos misturadinhos.

    Enfim, agora tô bem pilhada pra querer esse jogo, porém provavelmente irá demorar pra eu comprar ele até porque eu ainda tenho 3 joguinhos pra zerar, um deles tô no final que é Uncharted <3... Já AC estou beeeemmm longe de zerar ç-ç demorei um pouquinho pra me acostumar com os controles dele, me atrapalhava porque o botão de pular e correr era o mesmo, sem mencionar que eu sou MUITO ESCANDALOSA, então essa parada de ir na mutretinha, no silêncio matar inimigos também demorou até eu pegar o jeito e--e

    Kiss

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