Prós e contras das várias formas de linguagem neutra


Ohayou, minna!

Novidades sobre mim no final do post, pois eu escrevi isto de propósito para uma pessoa de Portugal que está a investigar várias maneiras que criar uma linguagem neutra em género em português, e apareceu a fazer perguntas num grupo não-binário (se bem percebi, essa pessoa é tradutora). Como seria de esperar, não encontrou muitas fontes académicas e tanto encontrou artigos a sugerir uma forma gramatical singular neutra em género, como artigos sobre o quanto a nossa línguagem no plural é machista - propondo antes a enumeração da forma masculina e feminina - a par com outros que rebatem essa ideia. Quem lê o blog deve conseguir saber porquê que a segunda questão seria um problema para pessoas não-binárias como eu. Em todo o caso, adivinhem quem é que se ofereceu para ajudar com a pesquisa? Mimzinhe, e após bastante tempo, consegui acabar este post ^^

Com linguagem neutra, este artigo refere-se a uma variação neutra de palavras que possuem forma masculina e feminina em português, de modo a poder abarcar pessoas de todos os géneros - masculino, feminino e outros - com uma única palavra. Ou seja, por exemplo, não se refere à desdobração do termo "todos" usado como neutro em "todos e todas", mas sim ao uso do termo "todes".

Também não é suposto aplicar esta variação da linguagem a animais, objetos ou outros nomes comuns. A aplicação deve restringir-se a pessoas. Há propostas para pronomes, adjetivos e artigos.

Prós gerais*:
  • Quando usada para referir grupos, inclui pessoas de todos os géneros - homens, mulheres e não-binárias - contrariamente à enumeração das formas masculina e feminina, que excluiria pessoas não-binárias explicitamente
  • Torna as frases mais económicas que a enumeração das várias formas de tratamento
  • Pode ser usada para referir pessoas cujo género ou tratamento de género se desconhece
  • Pode ser usada para referir pessoas não-binárias (o sexo delas é completamente irrelevante) que não se vêm refletidas na linguagem binária
  • Aplicável tanto no plural como no singular

Contra gerais*:
  • Não dá para aplicar a todas as palavras
  • Nem todas as combinações artigo/pronome/terminação denotam concordância frásica
  • Dificuldade ou impossibilidade de pronunciação e uso em comunicação oral, dependendo da escolha de artigo/pronome/terminação
  • Não inclui pessoas de vários géneros explicitamente
* referentes à forma de linguagem, não avaliando artigos/pronomes/terminações individualmente

Fontes:

não sei o quê que me deu para colocar gifs de sailor moon. Saudades de gifs aesthetic? >.<

Pronomes
Elu:
  • Fácil pronunciação
  • Dificulta a concordância com artigo e terminação de palavras

Eli: 
  • Fácil pronunciação
  • Permite concordância frásica quando usado em conjunto com artigo e terminação de palavra "i"

Éle:
  • Fácil pronunciação
  • Denota uma clara mistura entre os pronomes masculino e feminino
  • Dificulta a concordância com artigo e terminação de palavras

Ilu/Ilo:
  • Provém de "aquilo", pelo que algumas pessoas associam a uma desumanização das pessoas que o usam
  • Dificulta a concordância com artigo e terminação de palavras

Elx:
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com artigo e terminação "x", que contudo partilham dos mesmos prós e contras

El@:
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com artigo e terminação "@", que contudo partilham dos mesmos prós e contras

» Nota: Pronomes possessivos não podem seguir as regras anteriores tão facilmente.  As sugestões de alternativas mais comuns são:
  • Meu(s)/Minha(s) fica Mi(s) ou Minhe(s)
  • Teu(s)/Tua(s) fica Tu(s)
  • Seu(s)/Sua(s) fica Su(s)
  • Nosso(s)/Nossa(s) fica Nosse(s)
  • Vosso(s)/Vossa(s) fica Vosse(s)

Terminações de palavras
e/ê » Ex - aluno/aluna fica alune/alunê: 
  • Fácil pronunciação
  • Não transmite ideia de neutralidade no caso de o equivalente masculino ou feminino de dada palavra partilhar essa terminação
  • Dificulta a concordância com pronome, mas possibilita concordância com artigo "e/ê"
  • Pode ser aplicada a palavras terminadas em "go/ga", ficando "gue" (ex - amigue), em "co/ca", ficando "que" (ex - técnique) e em "ão/ã", ficando "ane" (ex - irmane).

i » Ex - aluno/aluna fica aluni
  • Fácil pronunciação
  • Permite concordância com pronome "eli" e artigo "i"
  • Pode ser aplicada a palavras terminadas em "go/ga", ficando "gui" (ex - amigui), em "co/ca", ficando "que" (ex - técniqui) e em "ão/ã", ficando "ane" (ex - irmani).

x » Ex - aluno/aluna fica alunx: 
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com artigo "x" e pronome "elx", que contudo partilham dos mesmos prós e contras
  • Impossível de aplicar a palavras terminadas em "go/ga", "co/ca" e "ão/ã"

@ » Ex - aluno/aluna fica alun@:
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com artigo "@" e pronome "el@", que contudo partilham dos mesmos prós e contras
  • Impossível de aplicar a palavras terminadas em "go/ga", "co/ca" e "ão/ã"

Sem terminação » Ex - aluno/aluna fica alun
  • Dificulta a pronuncia de algumas palavras 
  • No plural, fará com que as palavras soem como se tivessem um "e" antes do "s" (exemplo: "professors" soaria da mesma forma que "professores") e pode assemelhar-se a tratamento binário
  • Impossível de aplicar a palavras terminadas em "go/ga", "co/ca" e "ão/ã"

Artigos
e/ê  » Ex - e alune / ê alunê:
  • Razoável facilidade de pronunciação
  • Dificulta a concordância com pronome, mas possibilita concordância com terminação "e/ê"

i  » Ex - i aluni:
  • Fácil pronunciação
  • Permite concordância com pronome "eli" e terminação "i"

ae  » Ex - ae alune:
  • Difícil pronunciação
  • Dificulta concordância com pronome e terminação

le/lê  » Ex - le alune / lê alunê:
  • Fácil pronunciação
  • Permite relativa concordância com terminação "e/ê", dificulda concordância com pronome

xe » Ex - xe alune:
  • Fácil pronunciação
  • Permite relativa concordância com terminação "e/ê", dificulda concordância com pronome

xi  » Ex - xi aluni:
  • Fácil pronunciação
  • Permite relativa concordância com pronome "eli" e terminação "i"

ne » Ex - ne alune:
  • Fácil pronunciação
  • Permite relativa concordância com terminação "e/ê", dificulda concordância com pronome

ni » Ex - ni aluni:
  • Fácil pronunciação
  • Permite relativa concordância com pronome "eli" e terminação "i"

x  » Ex - x alunx:
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com terminação "x" e pronome "elx", que contudo partilham dos mesmos prós e contras

@ » Ex - @ alun@:
  • Pronunciação impossível, exigiria o recurso à linguagem oral binária, sendo contraproducente
  • Pode ser usada por escrito para permitir que quem lê preencha a lacuna na sua cabeça, mas levanta obstáculos a quem necessita de aparelhos para saber o que está escrito em ecrãs, dado que os programas de leitura não estão preparados para ler isso
  • Possibilita concordância com terminação "@" e pronome "el@", que contudo partilham dos mesmos prós e contras


Terminologia neutra
Há outras formas de neutralizar a linguagem portuguesa sem recorrer a artigos/pronomes/terminações, nem à repetida antecedência de adjetivos com a palavra "pessoa", simplesmente substituindo determinadas expressões.  Esta secção será dividida em duas:

Expressões relacionados com reprodução e caraterísticas sexuais:
Estas expressões visam incluir pessoas trans binárias e não-binárias que possuem um sistema reprodutivo e determinadas caraterísticas sexuais diferentes das esperadas ao seu género - especialmente aquelas que não desejam passar pelo processo de redesignação sexual - reconhecendo as suas caraterísticas e necessidades físicas sem invalidar o seu género classificando-o erradamente como masculino/feminino. Obviamente, sendo neutras, não passam a excluir o grupo que já estava incluído na expressão original. As sugestões são substituir...
  • Aborto é uma questão feminina POR Aborto é uma questão de quem pode engravidar
  • Este espaço é para mulheres grávidas POR Este espaço é para gestantes/pessoas grávidas
  • Tornar-se mulher (porque menstrua) POR Começar a puberdade/menstruar
  • Produtos de higiene feminina POR Produtos menstruais
  • Saúde feminina POR Saúde reprodutiva
  • Sistema reprodutor feminino POR Sistema reprodutor ovariano
  • Sistema reprodutor masculino POR Sistema reprodutor testicular

Outras expressões:
Esta lista em nada é exaustiva. Ainda assim, algumas sugestões são substituir...
  • Mães, pais, filhos e filhas POR Parentes/educadores e crianças
  • Homens/Mulheres POR Pessoas
  • Meninos/Meninas POR Crianças
  • Bem vindos, senhores e senhoras POR Seja toda a gente bem vinda
  • Tens namorado/namorada? POR Namoras (com alguém)?
  • Namorado/Namorada POR Par
  • Alunos POR Estudantes
  • Diretores/Deputados/Coordenadores POR Diretoria/Câmara/Equipa de Coordenação 
  • Ficou interessado/interessada? POR Interessou-se/Interessou-lhe?


Observações
Concordo bastante com o artigo [machista e heteropatriarcal, a língua portuguesa?] de uma perspetiva linguística, porém...:
  • O próprio artigo dá a entender que às vezes há dadas implicações sociais que relevam a empregabilidade de uma palavra em vez de outra: "“O presidente da Junta faleceu às 4 horas” mas não poder dizer “O elefante do jardim zoológico faleceu às 4 horas”, embora possa aplicar o verbo “morrer”, indistintamente, quer ao presidente da Junta, quer ao elefante: “O presidente da Junta/o elefante do jardim zoológico morreu às 4 horas”". A procura por uma linguagem inclusiva - tanto por parte de mulheres quanto de pessoas não-binárias - prende-se mais com as implicações sociais da linguagem, não tanto com questões gramaticais. Tal como o texto diz, se se usa plural masculino com o intuído de ser neutro, a intenção não é excluir. Mas, na prática, muita gente não associa isso a nada para além de grupos de homen,s, e a linguagem contribui para a ideia de que ser homem é o padrão, a norma, a maioria, e uma imagem universal em que toda a gente se pode ver refletida - mesmo quem não é homem. Nos filmes, especialmente de ação, os protagonistas tendem a ser homens brancos atléticos sem limitações motoras ou mentais, e é esperado que os espetadoras se vejam espelhados neles, pois são a imagem default, a mais conhecida, apresentada como mais complexa e, consequentemente, aquela que foi trabalhada de modo a toda a gente se conseguir identificar com ela. Involuntariamente, a linguagem cria um problema semelhante. 
  • Vale lembrar que o artigo considera unicamente a existência de homens e mulheres e uma linguagem "neutra" que se apoiaria na enumeração para incluir explicitamente ambos os grupos, mas não é isso que pessoas não-binárias pretendem - até porque aí sim, seriam excluídas, dado que o masculino deixaria de ser visto como neutro - e portanto o argumento económico não pode ser usado contra o tipo de linguagem neutra desejada por comunidades não-binárias. O objetivo seria criar o que o artigo refere como "género gramatical que apague completamente qualquer indício de marcação sexual", embora aqui se possa entrar na discussão sobre a diferença entre sexo e género. Realmente, linguagem não se muda com leis, mas há leis que podiam mudar no sentido de trazer mais essa discussão - como o reconhecimento legal de pessoas não-binárias, que certamente faria algumas pessoas interrogar-se sobre como falar de uma pessoa que não é nem homem nem mulher - e, como o artigo apontou, instituições e diversos órgãos podem contribuir para uma linguagem mais inclusiva. Para além do mais, as pessoas sabem hoje em dia que se não estiverem a usar o novo Acordo Ortográfico estão a dar erros, pelo que um género gramatical neutro poderia ser "incentivado" de modo semelhante, talvez com um maior período de adaptação. 
  • O artigo diz ainda que os argumentos sociologicos estão a "querendo associá-las à viva força a uma visão heteropatriarcal deliberada", mas nunca ninguém disse que é deliberada. Sem dúvida, como já apontei, se se usa a forma masculina como neutra, a intenção NÃO é excluir. A questão é que intenções são completamente irrelevantes para discutir se um preconceito se verifica, e nesse sentido não sei até que ponto o artigo foi escrito por alguém que realmente compreende os argumentos sociológicos. O que, lá está, não anula os problemas linguísticos apontados no artigo, só que eu não lhe daria grande crédito para além disso. 

O artigo também menciona levemente que há várias palavras cujo plural, referente a grupos de pessoas, é feminino - por exemplo, "cientistas". Isso é realmente algo que pode ser relevante para a discussão que considero que imensa gente deixa de fora, e poderia anular o argumento que eu fiz em cima onde menciono a imagem social alimentada pela utilização da forma masculina como default. Poderia. Acontece que se estivermos a falar de um grupo de pessoas que são cientistas, as pessoas ainda pensam "Os cientistas", demonstrando que essa palavra não é, na realidade, feminina, mas sim masculina - por outras palavras, o problema não está na terminação, mas sim no artigo que acompanha a forma plural. Gostava que houvesse um estudo que ajudasse a comprovar isso da imagem social que a nossa linguagem cria... Isto sou eu a divagar, mas podia-se ser uma experiência social onde se pedia a várias pessoas para ilustrar as seguintes palavras: bombeiro, criança, criada, professor, cozinheiro, pessoa feliz, aluno, parente/progenitor, cientista. Aposto que com exceção de criada, a maioria das pessoas desenharia homens para representar o papel, mesmo em palavras "neutras" (como criança, parente, pessoa feliz), incluindo as que têm uma terminação lida como feminina (como cientista). Acho que ajudaria a confirmar que nós realmente vemos o masculino como default e que a nossa linguagem não ajuda em nada a contrariar isso, nem a combater estereótipos de género. 

Um dos problemas que muitas pessoas feministas têm com a língua portuguesa não é propriamente a utilização da forma masculina como neutra, mas a maneira como isso ignora maiorias mulheres: Pessoas de um grupo de 30 mulheres e um homem são referidas no masculino. Isso passa a impressão de que a presença masculina vale mais ou é capaz de alterar a presença feminina, e nesse sentido pelo menos é um bocado machista.

Por outras palavras? Eu detesto a solução apontada por feministas para tornar o plurar "inclusivo" - porque ficaria ainda mais exclusivo do que está no momento e se isso alguma vez se tornasse oficial, aí é que eu teria problemas com esta língua - mas creio que as críticas têm a sua validade.

A pessoa para quem pesquisei isto mencionou que começou a pensar na questão por causa de pessoas intersexo, mas sendo intersexo o sexo de alguém, e não o seu género, ser intersexo normalmente não afeta particularmente a linguagem que alguém usa. Há pessoas intersexo que, como se identificam como homens ou mulheres e se sentem perfeitamente compreendidas pela linguagem masculina ou feminina (no singular), procurando uma linguagem neutra (singular) apenas no caso de não acharem que o seu género se enquadra nos géneros binários. No plural, poderão procurar uma linguagem neutra da mesma forma e pelas mesmas razões que pessoas de qualquer outro género e sexo o fazem: a imagem social para a qual a nossa língua contribui.

Para terminar, quero reforçar que em todas as discussões que já vi sobre o assunto, nenhuma insinua que linguagem neutra deve ser aplicada a objetos ou animais - só quero certificar-me de que está claro que a discussão se centra em formas de referir pessoas, apenas.


Novidades sobre mim
Gostava de ter tempo para contar tudo em condições, mas a faculdade não me deixa sequer atualizar o blog. Isto dito, eu tento acompanhar os vossos cantinhos sempre que posso, mesmo que não consiga comentar, e tem sido interessante constatar coisas como o retorno de certes blogueires - como o Diego-kun e a [Moh]. Já agora, é impressão minha ou na blogosfera o número de pessoas lgbt+ também anda a crescer?

Aliás, este mês tenho mesmo de participar no [together], até porque houve uma altura em que decidi DESENHAR aquilo que tenha na bolsa - aka a minha inseparável mochila escolar - e seria uma boa oportunidade para mostrar isso. Falando em participações, só consegui levar a sério a primeira semana do desafio de escrita do [NaNoWriMo], mas isso fez-me pensar que se calhar consigo repartir esse desafio por uma semana todos os meses - o que seria até uma boa maneira de matar as minhas saudades de escrever.

Por fim, não sei se já tinha dito que comecei a ver [supergirl], sei que já vou na terceira temporada e portanto isto está a ser mais rápido até do que eu esperava. E nunca imaginei que poderia gostar tanto. Aliás, adorei tanto que vi a primeira temporada quase toda num único dia, para terem noção, e as personagens para além de serem todas relatable em níveis diferentes, são bastante diversas e adoro os valores descaradamente feministas e humanos representados.

Já agora, relacionado com o assunto do post, se alguma vez precisarem de um glossário com terminologia intersexo, trans e não-binária, fiz há pouco tempo um [guia] para colocar no facebook - já agora, ajuda a reblogar é bem-vinda ;)

Era tudo ^^ Jaa ne!

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