Falar e não ser ouvida


Eu ainda tenciono trazer um compilado de links fabulosos achados recentemente - o tumblr é ótimo a recomendar algumas pérolas - porém, não me sentia com vontade de concluir esse post agora. Mesmo acabar de escrever isto já me deixa meia zonza. É só um pequeno desabafo sobre como é cansativo querer contribuir para uma conversa, algo que da minha parte já é raro por si só, acabando ignorada em todas as tentativas. Não esperem nenhuma conclusão produtiva, tenciono apenas escrever ideias dispersas.

Então, eu sou aquela pessoa que demora muito a confiar em quem me rodeia. Não, isso passa a ideia errada: eu confio até facilmente, e tenho tendência a valorizar sempre os aspetos positivos de alguém na esperança de que os negativos se redimam com o tempo, portanto é-me fácil gostar de quase toda a gente ou de, pelo menos, uma parte de toda a gente.  Também não fico particularmente afetada com o que as pessoas pensam de mim, então eu gosto de ser frontal e fiel a mim mesma independentemente dos julgamentos que possam provir daí. 

Portanto, não é bem uma questão de confiança. O problema é que eu só gosto de falar com as pessoas quando sinto que não estou a aborrecê-las... 
  • Não sou próxima da pessoa? Então ela não está interessada em saber o que eu penso. Cala-te.
  • Sou próxima da pessoa mas temos interesses muito diferentes? Então ela não está interessada em saber o que eu penso ou do quê que gosto. Cala-te.
  • Sou próxima da pessoa mas ela parece muito animada a falar de algo? O que eu tenho a dizer não está diretamente relacionado com o tópico, então provavelmente interromperia a linha de pensamentos dela. Cala-te.
[gifs nada a ver porque eu gostei da qualidade de imagem, e porque Sorey x Mikleo é amor]

Ainda hoje de manhã aconteceu. Eu queria contar como, graças a este fim de semana ter andado a estudar Java no CodeAcademy, nas minhas aulas de programação consegui responder a uma pergunta que ninguém (aparentemente) sabia - isso é raro, pois a maior parte das pessoas da minha turma já tiveram qualquer coisa relacionada com programação antes, aprendem depressa e conhecem meia dúzia de truques com os quais não estou familiarizada. Então eu fiquei orgulhosa - afinal, foi algo que aprendi por iniciativa minha e que me faz acreditar que, mal arranje um tempo para investir a sério em Java, vou conseguir dominar o assunto realmente bem. Como aconteceu com HTML e afins. E eu gosto de partilhar as minhas vitórias durante conversas animadas, só que a minha mãe estava tão empolgada a contar algo sobre ela mesma que eu decidi deixá-la terminar - porém, em vez de terminar, ela começou a fazer trocadilhos toscos e brincadeiras das 3 vezes em que eu abri a boca para falar, nem sequer reparando que eu tinha algo a dizer. Só a minha irmã é que reparou e ainda fez pressão para que eu falasse - o que eu já não queria e acabei por não fazer, pois o momento já tinha passado. E a minha vontade também. 

Na escola, são poucas as coisas de que as pessoas falam de que eu estou a par - bem, tenho mais em comum com gente da faculdade do que alguma vez tive com algum grupo, mas ainda assim, quando começam a falar de memes ou séries ou assim, eu fico completamente perdida. E eu gosto de ouvir - imenso! Sou uma ouvinte nata! - apenas gostaria de poder falar também. Contudo, o que acontece é que, quando surge algo de que eu quero/posso/sei falar, a minha voz parece que é abafada pelo que alguém está a dizer. Eu acabo ignorada ou não ouvida de todo. Isso não é novidade - houve um ano em que um grupo de amigas me chamava monólogo, porque eu acabava sempre a falar sozinha: fazia perguntas e respondia a mim própria, por exemplo. Na verdade, eu gostei do apelido, e achei-o adequado - só que nem sempre por boas razões, e é um pouco irónico pensar no quanto me assenta bem. Deve ser por isso que eu adoro escrever. Mesmo que nem haja muita gente a ler o que eu escrevo, pelo menos consigo transmitir tudo o que tenho na cabeça sem ser interrompida. 

Isso começa a deixar-me cansada. Principalmente quando acontece perante pessoas de quem eu gosto muito, muito mesmo - pessoas cuja opinião tenho em alta conta, a quem desejo tudo de bom, tento encorajar mesmo nos sonhos mais idealistas e com quem convivo todos os dias. Sei lá, se eu as oiço com tanto gosto, desejar ser ouvida do mesmo modo não deveria ser nada demais, certo? Só que não se verifica. A não ser que eu vá falar de futilidades. Essas pessoas com quem me importo, e que em teoria se importam comigo ~aliás, eu acredito que se importem mesmo, e a fundo: só não tiram o tempo necessário para demonstrar isso~ só parecem estar aptas a dar-me ouvidos quando eu estou a a) Concordar com elas; b) Falar de coisas banais ou em que elas têm interesse. Eu tenho, até, todo o gosto em fazer isso. Só que gostaria que devolvessem o favor - e não por dever, mas por vontade própria. 

Não só fico cansada, como fico com medo. Porque muitas das coisas de que quero falar não são só interesses meus - embora eu tenda a disfarçá-los como tal, por exemplo, eu adoro abordar tópicos feministas elogiando ou criticando alguma obra/filme/livro/anime/jogo/whatever. São coisas que têm impacto real na minha vida e que me sabotam os pensamentos, que eu preciso de deitar cá para fora e confiar a alguém, não porque tenho necessidade de sobrecarregar alguém com a minha carga emocional mas sim por ficar FELIZ em compartilhar quem sou. Mas não só parece que sou deliberadamente ignorada como, quando não é possível a pessoa ignorar mais, se nota claramente que ela está desconfortável. Não estou a falar de estranhos - por muito que eu acredite que hajam, sim, estranhos mais decentes do que diversas pessoas próximas, eu não exigiria a atenção de nenhum, nem de alguém que eu conhecesse superficialmente. Estou a falar de pessoas que me confiam detalhes pessoais da sua vida, pelos quais fico grata, mas se revelam incapazes de aceitar os meus. Quando aceitam, não dão as boas-vindas. Tentam desviar do assunto, desmerecê-lo, agir na defensiva ou agir como se eu estivesse a sonhar alto demais.

Pergunto-me se não se sentirão culpadas das coisas que eu acuso. Custa assim tanto aceitar os próprios erros? Esse é o primeiro passo para nos tornarmos pessoas melhores - afinal, eu sou bi e fui bifóbica (aliás, até homofóbica) durante grande parte da minha vida, e se nunca tivesse assistido No.6, acho que continuaria a negar essa parte de mim por muito tempo, para não dizer que eu era adepta da atitude mete-nojo "no labels". O diferencial é que eu reconheci o erro. Fui perfeitamente a tempo de mudar, e acredito que nunca seja tarde para progredir pelo menos um pouco. Anyway, se eu falasse do assunto ~lgbt+ ou assuntos relacionados~ todos os dias, compreenderia que alguém se começasse a irritar comigo, mas não devo falar nem 5% das vezes que sou afetada por ele. Fora que eu também gosto de falar das coisas felizes que se prendem com a minha vida - considero-me alguém até bastante otimista, ainda que reclamona. 

Esta reflexão toda resulta, na verdade, do que me está sempre a acontecer com uma só pessoa. A pessoa em quem mais confiava até me assumir bi, e que tenta aceitar essa parte de mim, mas já reagiu negativamente tantas vezes que eu nunca, nunca mais a conseguirei ver da mesma maneira. Eu tento convencer-me de que ainda confio igualmente nela, mas sempre que eu vou abrir a boca para desabafar sobre algo, ou desejar algo, acabo por sentir uma mão a travar-me pois sei que, se falar, vou ser recebida com aquela "sabedoria de gente cis-hétero progressista" que me vai deixar no fundo do poço e com um pavor de morte de continuar a entregar os meus sentimentos a alguém que os usará para me humilhar. Com vontade de fugir, coisa que não posso, pois dependo dessa pessoa. E com o coração pesado, pois eu sei que a pessoa não teve más intenções e eu, gostando tanto dela, não terei coragem para a confrontar. Aliás, mesmo que tivesse - tentasse eu educá-la de forma subtil ou direta - seria completamente desmerecida. 

É alguém que adora falar, mas não sabe ouvir. Alguém que pensa e diz coisas realmente inteligentes, que sabe que a teoria não serve de nada se não for aliada à prática, por quem eu tenho uma imensa admiração... porém, na hora H, é hipócrita, pois as coisas de que ela se queixa nos outros são as mesmas que ela comete, ainda que em contextos distintos, recusando-se a ver o double standard. É alguém que eu amo do fundo do coração, mas que é cada vez mais doloroso amar. É alguém que me apoia incondicionalmente, até quando eu acho o apoio incómodo, mas que trata o que me importa verdadeiramente como se fosse uma "fase adolescente". É alguém que não gosta de me ver sofrer e que acha que sabe quando eu estou triste - atitude bem presunçosa e que eu detesto, porque nunca acerta - mas que não consegue captar quando eu estou realmente mal e, se perceber, não faz nenhum esforço real para saber de que maneira é que pode ajudar - deixando-me ainda pior, pois se há alguém que poderia ajudar, é ela, sendo ela o problema. 

É alguém que nunca vai ler isto e, se lesse, caso percebesse que era ela o alvo da crítica, acharia que eu é que estou a ser ingrata. O que não estou. Pois eu reconheço esse alguém como uma pessoa que se esforça desumanamente para ajudar até mesmo estranhos... não percebendo que, às vezes, a melhor maneira de ajudar é saber ouvir. 

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3 comentários:

  1. Olááá Any,

    Comunicação é primordial para o desenvolvimento do homem, contudo é muito mais complicado que isso né? É expressar uma parte em um milhão. Mesmo agora eu nem sei o que dizer, mas acredite quando eu digo que seu post me deixou muito sensibilizada, um pouco triste também, inclusive pq minha sala de aula está um porre por conta de relações não muito legais entre as pessoas, e a comunicação foi o ponto de partida pra toda a bagunça (ainda bem que me formo e deixo eles esse ano).
    Então é. Comunicação é importante, mas é um tormento às vezes também. Como todo o convívio social – é tão lindo na teoria, na prática nem tanto. Tem lados bons e maus e é preciso dançar sob o caos (olha só eu enfeitando a merda, dá até vontade de chorar).

    Posso me atrever a dar um conselho? Fale isso para essa pessoa, fale tudo. Não vale a pena manter uma amizade que te faça mal. Fale com toda a sua força e a faça escutar. E se ela não tirar os tampões do ouvido, então paredes seriam uma amizade melhor. Você escreve e se expressa tão bem aqui que aposto que na ‘vida real’ você tem o mesmo poder com as palavras. Talvez a amizade de vocês acabe ou se abale por causa disso, mas também ela pode se transformar e se tornar alguém melhor :D
    Ah’ desculpa se fui um pouco dura com ela acima – tenho a tendência de me precipitar e exagerar (você não tem ideia quantos problemas já não me meti por causa disso -qqq), mas a situação me pareceu tremendamente injusta.

    Enfim, sei que você vai encontrar um caminho para fora disso. Vou estar torcendo para você. E não se preocupe, continue pensando alto, falando, e GRITANTO as vezes se bem quiser <3
    mesmo eu lendo seu textos acho que me transformei um pouco. E você ainda vai encontrar toda a sorte de pessoas e bem.... acabou se perdendo o que eu gostaria de falar. Mas well, acho que já me estendi demais para alguém que tencionava falar pouco (CHESUS, isso foi quase irônico não foi?).

    Me despeço cantando Sing do My Chemical Romance, porque sua voz merece ser ouvida.

    Ps: Parabéns por responder a questão da faculdade – obviamente não entendi nada sobre o assunto, mas isso ai, LACRA MSM FLOR.

    Pss: Chesus, não acredito que escrevi tudo isso tão rápido! estou evoluindo na matéria dos comentários grandes hahaha quero uma medalha -nnnnn

    xoxo

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  2. MUAHAHAHAHAHAHAHA OLHA QUEM TÁ BROTANDO POR AQUI \O/ FINALMENTE EU ESTOU LIVRE *^* Tô chorando de emoçaum que finalmente tô podendo comentar no teu novo bloguinho <3

    Enfim, e aí como as coisas andam por aí!? Acredito que tu deve tá correndo por causa da faculdade, néh xD Aliás, assim que tu aprender esses paranauês loucos envolvendo purpurinação de blog/site vou querer ALTOS TUTOS NO CHUVA DE HTML \O/ hsuashuahushau (sim, mendigando desde já pra garantir tudo futuramente u-u).

    Mas, vamos focar no post: Cara, eu te entendo nessa questão de não ser ouvida... Bem... Mais ou menos... Na verdade em partes, porque eu sou tanto a pessoa que fala e não para mais como também a pessoa que apenas ouve. Tipo, dependendo do dia e do meu ânimo, eu tô um verdadeiro papagaio, falo tanto, mas tanto, que até a minha própria mãe /pai ou até mesmo a minha irmã (nanda-chan) falam para eu calar um pouco a boca e--e E AÍ SE NÃO ME DEIXAREM FALAR! EU FALO NA CARA MESMO "ME DEIXEM FALAR PORRA!"

    Mas, quando eu estou fora da família, com os amigos/colegas eu sou bem quieta e acabo ouvindo os outros, até acabo de vez em quando deixando de falar algumas coisas para ouvir os outros e talls, mais ou menos o que ocorreu contigo. Mas, eu não reclamo disso, acho divertido ouvir as histórias dos outros e acompanhar tudo no meu cantinho (tem uma colega minha que vive me contando umas histórias bizarras dela e a gente sempre se mata rindo, então tá de boas xD)

    Mas, focando no episódio com a tua mãe: Tipo, foi só dessa vez que isso aconteceu, ou geralmente isso ocorre!? Porque se ocorre geralmente isso, faz tipo que nem o povo aqui em casa, vai na cara de pau mesmo e diz que quer falar xD É claro que interromper ela não seria legal, mas também não é problema pedir para ser ouvida, ainda mais porque é a tua mãe, é uma pessoa que você ama com todas as suas forças e logo vai querer que ela ouça suas novidades e conquistas do dia.... Como eu posso explicar... Bem, talvez eu esteja interpretando tudo de forma bem errada (então me perdoe se eu falar muita merda a seguir), mas eu sinto que por tu ter uma enorme consideração pela tua mãe e um grande amor por ela, algumas vezes tu acaba ficando mais no "teu cantinho", ouvindo tudo o que ela tem a dizer, sem pedir nada em troca. Bem, como é família isso é mais do que óbvio, a pessoa irá escutar seus pais e parentes sem pedir nada em troca. Mas, as vezes pedir algo em troca não é ruim, é bem como tu mesma disse: Pedir para que tu seja ouvida por eles não é egoísmo e não é pedir muita coisa, é apenas algo natural, uma vez que é a tua família. Então, resumindo todo esse meu falatório, apenas tô concordando contigo nesse ponto aqui "se eu as oiço com tanto gosto, desejar ser ouvida do mesmo modo não deveria ser nada demais, certo?"

    Sobre tu ser ouvida quando apenas tá concordando com as pessoas ou falando de algo banal, olha eu acredito que isso seja em geral. O ser humano ultimamente não sabe ouvir nada que seja diferente do que ele pensa ou que não seja sobre si mesmo. É como dizem por aí "As pessoas tem que ser mais pão com ovo" xD Mais humildade nesses coraçõezinhos para ouvir os outros. Se a pessoa quer puxar um assunto mais sério, ou é tachada como a "diferentona" "tentando ser cult". E ainda com o passar dos anos e com essa história de redes sociais, o ser humano num geral vem se expondo mais, tipo quer mostrar para todo mundo sobre si mesmo, porém não quer se preocupar ou ver um pouco sobre os outros.

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    1. E por fim o final do post que....PQP TU TÁ QUERENDO ME FAZER CHORAR NÉH! Nossa que suador nos olhos me deu nessa desgraça de finalzinho de post. Enfim, a pessoinha ali de cima falou sobre o problema ser de uma amizade, mas ~me atrevendo a dar um chute (e até mesmo pagando uma de intrometida e mal educada)~, eu acredito que a pessoa da indiretinha seja alguém muito, mas muuuuiitooo mais próxima do que uma amizade, certo!? E como tu disse que depende dessa pessoa, acredito que seja no quesito financeiro, comidinha e casa, certo!? E até onde os teus posts do Forever Sapo revelam, só existe uma única pessoa que bate com toda essa tua descrição.... Enfim, mil e uma desculpas se eu tô botando na mira a pessoa errada.

      Enfim, pra ser sincera eu nem sei o que comentar... Tipo, eu felizmente nunca tive grandes problemas na vida, mas já tive que ver a minha tia (uma pessoa que eu amava imensamente) olhar para a minha vida e dos meus pais como se ela fosse completamente errada, achando que as coisas que eu queria e acreditava fossem apenas coisas "banais" ou "vontade dos meus pais jogadas nas minhas costas", coisa que definitivamente não era. E isso realmente machucou bastante... Mas, acredito que com o tempo essa pessoa vai perceber que tudo o que tu acredita é muito mais do que "uma fase de adolescente", no momento em que os teus projetos começarem a tomar corpo e no momento em que tu mostrar aos pouquinhos que está verdadeiramente feliz com as coisas que escolheu, tenho certeza que essa pessoinha irá tratar aquilo que tu acredita como algo mais sério. É só uma questão de tempo e de tu ir mostrando aos pouquinhos xD (quer um exemplo!? Bem, se não quiser, vai ganhar igual o exemplo shaushuashuau Minha mãe achou que eu tava maluca quando eu resolvi do nada desistir de medicina e fazer vestibular para veterinária. Mas agora, ela está super feliz com essa minha decisão, falando que no fim das contas ficou feliz por eu ter largado a ideia de medicina e ter ido para veterinária. Até fica montando projetos futuros sobre nós comprarmos vaquinhas leiteiras para criar XD)

      Então, por enquanto segura as pontas, bota fé QUE DAQUI A POUCO TUDO FICA MELZINHO NA CHUPETA \O/ ~enfim, ó eu aqui pagando uma de terapeuta e intrometida e--e~

      Ah, e antes que eu me esqueça: PARABÉNS POR TER RESPONDIDO A QUESTÃO DA FACUL O/ Dá um gostinho muito gostoso ser a única a responder e saber a resposta xD ESTAREI AGUARDANDO PARA AS ALTAS NOVIDADES E LACRAÇÕES DESSA FACULDADE! Aliás, falando nisso, tu mencionou no tiozão facebook Sobre o teu ex-macho-alfa tá ajudando uns veteranos / doutores, uma parada de Praxe. É que a minha tia quando foi aí pra Portugal mostrou um vídeo de uns universitários todos vestidos de preto, aí eu fiquei me perguntando se vocês tem usar aquelas roupas, ou se são apenas esses veteranos aí!? (aliás, aquelas roupinhas me lembraram muito de Harry Potter xD).

      Kiss

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